quinta-feira, 8 de maio de 2014

Music & Me

Terceiro álbum solo da carreira do jovem Michael não alavanca sucesso à parte do Jackson 5, porém carrega suas pérolas


"Got To Be There", álbum gravado em 1971 e lançado no ano seguinte, mostrou ao mundo que Michael Jackson, aquele garotinho vocalista do grupo Jackson 5 que já se destacava do grupo tanto em carisma quanto em talento, teria uma caminhada promissora à parte do grupo dos irmãos. O disco trouxe singles de sucesso e despontou o garoto a carreira solo.

O próximo, de nome "Ben," veio também em 1972 e não foi diferente. A música tema fez parte do filme Ben – O Rato Assassino e levou o jovem Jackson a apresentar a música ao vivo no palco da cerimônia do Oscar, prêmio pelo qual a música foi indicada. O troféu ele não levou pra casa, mas em compensação conseguiu um Globo de Ouro pela canção.

Já em 1973, Michael queria inovar ao lançar o próximo disco solo, posteriormente intitulado "Music & Me" e lançado no dia 13 de abril. Uma vontade do ascendente astro era incluir suas próprias composições na seleção de faixas, algo que a gravadora Motown Records vetou. Aliás, esta proibição de composições próprias não ocorria apenas com Michael, mas com todo o elenco da gravadora, inclusive gênios como Marvin Gaye e Stevie Wonder, portanto era de se esperar tal reação da companhia quanto ao pedido do jovem artista.

O disco não foi um grande sucesso como os anteriores, e crê-se que um dos motivos foi a falta de divulgação do álbum por conta do próprio Michael, pois o grupo Jackson 5 estava em turnê mundial no decorrer do lançamento do álbum.

Filme
"O Ocaso de Uma Estrela"
O repertório do álbum não é de todo excelente, porém traz faixas ora animadas, ora melódicas, com Michael e seu vocal característico cedendo a devida sonoridade às letras. Os destaques vão para as ótimas "With a Child's Heart," versão de MJ para a clássica canção de Stevie Wonder, de 1966, e para "Happy," que fez parte da trilha sonora de O Ocaso de Uma Estrela, filme biográfico da artista do jazz Billie Holiday estrelando sua amiga e figura materna Diana Ross como protagonista.

A própria Music And Me vale a pena por sua linda melodia e letra, a qual traz um inocente e apaixonado Michael atestando seu amor e se comprometendo a música, e, como pudemos ver através dos anos, foi realmente assim que Michael seguiu a vida, enamorando a música eternamente.



Capa Original X Coletânea


Capa original de 1973
Capa da compilação
Music And Me, de 1982












Muitos fãs e admiradores confundem o álbum original lançado em 1973 com uma compilação de mesmo nome lançada pela Motown em 1982 no Reino Unido, que diferem tanto em capas quanto em faixas. O disco original traz uma capa em tom verde, com uma foto do jovem 
Michael, então com 14 anos, empunhando um violão, mesmo não tendo tocado nenhum instrumento na gravação das músicas.

quinta-feira, 20 de março de 2014

When I Come of Age

Linda faixa gravada nos anos 70 pelo jovem Michael só foi lançada em compilação de 1986


Sabe quando você é criança e se imagina o que vai ser quando crescer, o que vai fazer quando for grande? E aquela menina que você gosta ou finge namorar, e você comenta com seus pais que vai casar com ela quando crescer? Pois bem, ”When I Come of Age” (literalmente se traduz “quando eu for grande,” “quando eu tiver idade”) é um perfeito exemplo disso, e também um imenso disparate nostálgico.

Michael, até então entre 13 e 15 anos, canta as palavras tão suave e inocentemente que nossos tempos de criança voltam ecoando na memória e até nos força a dar aquele sorrisinho de lado ao recordar de nossos anos de escola, inocentes, despreocupados e ingênuos, da infância.


Looking Back To Yesterday - 1986
Considerando esta sensação pacífica de nostalgia que a música traz, me pergunto porque foram lançá-la apenas quase 20 anos após sua gravação em estúdio. A faixa, solo de Michael Jackson, foi gravada entre 1969 e1973 e lançada apenas em 1986, na excelente compilação “Looking Back To Yesterday,” que, por sua vez, espanava ótimas faixas solo de Michael e junto ao Jackson 5 nunca lançadas até o momento. Michael, por volta desta época, já colecionava prêmios e Grammy’s originários de sua obra prima Thriller e de seu single beneficente “We Are The World,” portanto o álbum foi interessante para os fãs e o público relembrarem dos tempos do pequeno Michael black power na televisão em frente a seus irmãos, de alguns muitos anos antes.

Hal Davis, o trintenário da Motown grande culpado por alavancar a carreira do Jackson 5, também foi o responsável pela produção da canção e de parte da compilação.

A letra contém relatos do jovem garotinho imaginando o que vai ser quando crescer e se continuará com sua amada, mas sua inocência de criança entra no caminho e ele imagina futuros de magia e fantasia. Por exemplo, em certos trechos, Michael se pergunta se será um astro do cinema ou um capitão de um gigante navio ou um astronauta que vai de
foguete até a lua. Isso me levou a pensar que, realmente, ele chegou a fazer tudo isso quando adulto, ao menos figurativamente falando. Ele foi um astro de cinema em filmes como The Wiz e Moonwalker. Ele chegou a ser um respeitado capitão em Captain Eo, mesmo que não tenha sido de um navio, e sim de uma nave, mas esclarecendo que, em inglês, “ship” pode ter ambos significados. E ele pode não ter virado astronauta e pisado fisicamente na lua, mas caminhou por ela em centenas de palcos mundo afora com seu moonwalk.

“When I Come of Age” com certeza figura entre as faixas mais lindas, singelas e tocantes, seja da carreira do pequeno Michael ou do grupo de irmãos. Em tempos atribulados e muitas vezes lastimáveis, essa música, em conjunto com a voz, tem o poder de nos fazer acreditar em nós mesmos ao relembrarmos de nossos dias mais calmos com nossas mentes mais inocentes e deixa claro que, assim como Michael tinha, é possível ter nossos momentos de criança mesmo agora. Sinta essa vibe ouvindo-a logo abaixo.




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

The Jackson 5 Christmas Album

            
No ano de 1970, a banda de irmãos Jackson 5 já havia despontado ao estrelato. Com três álbuns lançados desde o ano anterior, a banda já havia emplacado vários hits dançantes, como 
I Want You Back” e “ABC”, o que deixou claro que os garotos eram talentosos e tinham o groove da época no sangue da família, além da balada "I’ll Be There," que, em segunda análise, já mostrava o lado mais singelo e amoroso do grupo. “Got To Be There”, primeiro hit solo do vocalista do grupo Michael Jackson, fazia um estrondoso sucesso paralelo ao grupo.

Ainda em 1970, o cantor José Feliciano havia lançado uma canção com trechos em espanhol e inglês intitulada "Feliz Navidad", com tema natalino, que estourou quase que instantaneamente. Tema este que viria a ser baseado o próximo álbum do Jackson 5, em outubro daquele mesmo ano.

 The Jackson 5 Christmas Album (literalmente O Álbum de Natal do Jackson 5) foi o quarto álbum do grupo e terceiro a ser lançado dentro do ano de 1970, após a ótima repercussão que o anterior "Third Album" causou na indústria.

Sua tracklist consiste de faixas natalinas já consagradas de décadas passadas, nos anos 30, 40, 50 e 60, as quais originalmente foram apresentadas ao mundo por talentos como Judy Garland, Eddie Canton, Nat King Cole e Gene Autry, este último responsável por eternizar várias cantigas natalinas de sucesso que também fazem parte do álbum dos garotos, como "Rudolph the Red-Nosed Reindeer" e "Up on the Housetop."

Deixo um destaque para a engraçadinha "I Saw Mommy Kissing Santa Claus" e sua história aonde o garotinho acorda na noite de Natal, flagra a mãe beijando o Papai Noel e diz que vai contar pro pai. Os vocais do pequeno Michael são estrondosos na faixa, entrando em harmonia perfeita com os vocais de fundo dos irmãos. Em adendo, ainda rola uma introdução na música aonde o próprio Michael nos deseja um feliz natal e boas festas.

Com suas 12 faixas produzidas pelo quarteto The Corporation (já responsável pelos hits anteriores do grupo), The Jackson 5 Christmas Album é um excelente disco natalino, tanto para se dançar e curtir durante as festas de família e abrir os presentes ou para se ouvir fora de época, pois continua sendo uma bela oportunidade de se ouvir os clássicos de Natal das décadas passadas do jeito que só o pequeno Michael e seus irmãos sabem apresentar.



Relançamento

No ano de 2003, a Motown, gravadora responsável pelo lançamento do álbum original, relançou o álbum com uma faixa extra de Michael Jackson, "Little Christmas Tree" (ouça abaixo), diretamente extraída da compilação de natal A Motown Christmas, lançada em 1973 com diversos artistas da gravadora, como Diana Ross e Stevie Wonder, estrelando músicas natalinas.




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Baixe agora o documentário
BAD 25 legendado!

O MJFanForum finalizou uma das mais aguardadas e requisitadas traduções do mundo Michael Jackson: o documentário dirigido por Spike Lee a respeito dos 25 anos do álbum Bad! Com depoimentos de artistas, diretores, compositores, músicos e produtores que trabalharam com Michael na produção do álbum, o documentário de 02 horas de duração é um aprendizado sobre como Michael gravou cada curta metragem do disco e chega a emocionar com os depoimentos dos entrevistados!




DOWNLOAD PELO SITE MEGA
Para baixar pelo seu navegador, você pode clicar AQUI para baixar pelo servidor do MEGA. Lembrando que o vídeo tem 853 MB no total e pode levar um tempo para finalizar o download.


DOWNLOAD POR TORRENT

Para baixar o documentário completo BAD 25 legendado exclusivo pelo MJFanForum por TORRENT, você precisa, antes de tudo, ter um programa que baixe arquivos .torrent. Que diacho é isso? Aprenda sem delongas logo abaixo!


1. Primeiro, instale o programa uTorrent em seu computador por este link: http://download-new.utorrent.com/endpoint/utorrent/os/windows/track/stable/
Caso o PC peça permissão para executar, aceite.


2. • O idioma vai estar Português Brasil. Clique em OK.

• Depois, clica em Próximo nas duas próximas janelas e em Eu Concordo.

• Deixe marcada as opções de sua preferência para a criação de atalhos e clique em Próximo.

• Deixe marcada a opção “Adicionar exceção...” e marque a debaixo se assim preferir.

• Clique em Próximo.

• Na próxima janela, DESMARQUE a opção que a janela exibir e vá em Próximo.



• Agora, marque a opção STANDARD INSTALLATION e vá em Próximo.

• Nesta janela, selecione REJEITAR e conclua em Finalizar.


3. Agora, o programa uTorrent deve se iniciar automaticamente. Minimize a janela.


4. Baixe o torrent do documentário BAD 25 legendado pelo seguinte link: http://www.mediafire.com/download/fa5z446792l90c4/BaD.2S.leg.torrent
Clique no botão verde DOWNLOAD e salve em uma pasta de sua preferência.


5. Agora, vá até o uTorrent (que estava minimizado), clique em Arquivo e em Adicionar Torrent. Vá até a pasta em que você salvou o torrent do link acima, localize o arquivo e vá em Abrir.


6. Pronto! Agora é só esperar o uTorrent baixar seu vídeo, que será salvo na pasta padrão de downloads do seu computador!


7. Colabore com o download e ajude os outros fãs a baixar! Basta manter o seu programa uTorrent aberto mesmo após finalizar o download e não mover ou deletar o torrent e o arquivo do vídeo! A barra verde irá indicar que o arquivo está Enviando e assim você colabora com o download e a velocidade de transferência dos outros fãs!



Abraços e aproveitem!


D@N!3L jAcKsOn



quinta-feira, 11 de abril de 2013

Michael Jackson: solo ainda criança

Os primeiros discos da carreira solo do Rei do Pop tão pouco comentados pela crítica em geral.

Era (e ainda é) extremamente complicado encontrar análises da carreira de Michael que levam em conta apenas sua carreira musical. A maioria foge do foco somente para “escrachá-lo” em matéria de acusações, mudança da cor de pele, excentricidades etc. Ao menos até o falecimento do astro, todas análises que deveriam focar-se na carreira, álbuns e música, sempre acabavam por alfinetá-lo de alguma forma em algum quesito negativo, e isso acaba por decepcionar os fãs.
Criei logo abaixo uma análise mais detalhada dos primeiros álbuns do jovem Michael Jackson, antes de se tornar o megastar Rei do Pop depois de Thriller, e ainda o garoto prodígio líder do Jackson 5. Tais álbuns, muito pouco comentados, foram lançados de 1971 a 1984.
Acompanhe.


Got To Be There – 1971

Lançado no final do ano de 1971 (algumas fontes marcam 1972), o primeiro disco solo de Michael, ainda com carreira paralela com os irmãos no Jackson 5, mostrou ao mundo que o pequeno garotinho carismático conseguia escalar as paradas de sucesso sem a companhia de seus irmãos sorridentes ao lado.
Os maiores sucessos do disco foram a tema Got To Be There e I Wanna Be Where You Are, esta última passando por regravações brasileiras, na voz de Patrícia Marx e até de um grupo de pagode. Ain’t No Sunshine, original de The Temptations, abre o disco com a linda interpretação de Michael ao clássico.
O pequeno artista, ainda criança, tinha a idéia de apresentar Got To Be There nos shows usando a boina da capa do álbum, porém os responsáveis nunca permitiram que passasse apenas de uma idéia.


Ben – 1972

Tema do filme de mesmo nome, Ben exalta a amizade e companheirismo, embora o personagem que Michael se refira na música seja um rato. A história também remete ao fato que Michael tinha ratinhos de estimação, e muitos afirmam que a música é para um dos ratinhos de Michael, porém é apenas uma grande coincidência, sendo que a letra não é composta por ele.
O álbum também estrela outra composição original da banda The Temptations; Michael interpreta de sua maneira a romântica My Girl.
Uma curiosidade é que este álbum contém uma faixa de mesmo nome de uma atual de Justin Timberlake, a What Goes Around Comes Around.


Music & Me – 1973

Tendo apenas dois grandes sucessos, sendo estes a tema Music And Me e Happy (tema do filme biográfico de Billie Holiday, “Lady Sings The Blues”, estrelando Diana Ross) Music & Me foi o último álbum solo de Michael em sua fase infantil, acabando por fechar a infância com um álbum de pouca repercussão.
Muitos confundem este álbum com a coletânea de mesmo título lançada em 2000, com uma capa diferente, sendo que o disco inédito de 1973 é o da capa verde com Michael tocando violão. (foto à direita)



Forever, Michael – 1975

Este seria o último álbum solo de Michael lançado pela gravadora Motown Records. Um ano depois, em 1976, ele e seus irmãos estariam debandando para a Epic Records, futura Sony, justificando falta de liberdade para criar seus trabalhos.
Já com a voz mais madura de um adolescente de 17 anos e com a banda prestes a mudar de nome (para The Jacksons) e gravadora, suas músicas One Day In Your Life e We’re Almost There foram as mais tocadas e comentadas do disco.



Farewell My Summer Love – 1984

Um dos álbuns mais raros de Michael em sua carreira solo criança, Farewell trata-se de uma compilação de 9 faixas gravadas por Michael entre 1973 e 1974, as quais haviam sido perdidas pela gravadora Motown e reencontradas pela mesma por volta de 1984. Com uma mixagem extra na voz e na instrumental das faixas, mesmo com o astro fora da gravadora e no topo do mundo após Thriller, a Motown lança o álbum Farewell My Summer Love, bem recebido pelos fãs por se tratar de faixas inéditas do jovem Michael.




Aqui termina a análise dos álbuns “pré-rei do pop” de Michael Jackson. Espero que tenham gostado e comentem de qualquer forma!

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*Criei este post enquanto ouvia a excelente coletânea The Jackson 5 – Ultimate Collection!

sábado, 24 de março de 2012

Falso fanatismo em fóruns

Como ocorre sujeira nos bastidores de fóruns fã clubes e páginas do Facebook relacionadas a Michael Jackson e pouca gente sabe.

Todos já sabemos que fã de Michael Jackson é diferente de qualquer outro fã de outros artistas, mas infelizmente não somos imunes a algo que corrói os principais portais sobre nosso Rei na Internet: pessoas falsas.


Eu já passei várias vezes por pessoas que fingiram ser amigas e seguir a mensagem real de Michael, e acabei apunhalado pelas costas. E essas são as mesmas pessoas que atualmente administram e moderam fóruns conhecidos e páginas do Facebook populares. Muitos fãs que acabam por se envolver e manter contato com estas pessoas, cedo ou tarde se arrependem e eu as vejo em seus perfis sociais decepcionadas com os traíras e, conseqüentemente, com os fãs em geral.
É claro que, até o momento em que o sujeito divulga a carreira e a mensagem de Michael Jackson net afora, tudo é válido, e o papel de ser um seguidor desse ídolo segue do modo como deve ser. O problema é que ao se relacionar com fãs por conversações online ou pessoalmente, e envolve interesses ou idéias, se descobre que a mensagem de Michael já não é considerada em seu cotidiano. Enquanto estes fakes criam tópicos, tirinhas engraçadas para compartilharem, imagens etc que mostram quem é o verdadeiro homem, ao se relacionarem com fãs se percebe que a mensagem fica mesmo só no programa de edição de imagens, e não no dia a dia, que é o modo exato a se levar seu legado adiante.

Existem motivos pelos quais os fãs permanecem e fazem parte de páginas e fóruns desse naipe. A grande maioria é devido a falta de conhecimento do que se passa ocultamente. Poucas pessoas que realmente levam a sério a mensagem de Michael continuariam num portal assim se descobrissem o que rola nos bastidores. Outros são enganados, acabando por acreditar em “tabloid junkies” contados pelos administradores sobre outrem, já fazendo escorrer esgoto abaixo, às vezes sem notar, o que Michael diz sobre não julgar os outros pelo o que dizem. Já outras pessoas sabem o que acontece, porém aceitam e, em alguns casos, até se oferecem e colaboram com a pilantragem, agindo assim não diferente do que os acusadores de Michael Jackson agiram com ele. Na minha opinião, a essência de um fã verdadeiro desse artista e humanitário é adorar não só seus passos e suas músicas, mas sim levar em consideração o que ele tanto nos dizia em seus discursos e esforços. Se isso não ocorre, o até então considerado fanatismo termina.

Como eu certa vez cantei em meu rap “tem gente que diz que Michael é inocente mas não agem diferente do que Evan Chandler.”

Quando as pessoas finalmente compreenderem a grandiosidade de Michael Jackson como artista e principalmente como pessoa, seremos os fãs mais evoluídos do mundo. Por enquanto, vivemos com brigas, panelinhas, turmas e eventos e encontros separados, divididos por preferências diversas, enterrando o objetivo principal: seguir o legado de paz de Michael Jackson.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

HIStory: o álbum mais pessoal de Michael Jackson

Em 1995, Michael Jackson volta a cena musical após escândalos e processos e lança para o mundo um álbum com músicas tanto auto biográficas quanto sentimentais


O álbum se trata de um disco duplo, contendo um livreto como encarte constando todas as realizações e prêmios de Michael, bem como fotos e desenhos do cantor, letras de algumas canções e depoimentos de famosos a respeito do artista.

No primeiro disco, destaca-se as 15 músicas de maior sucesso de Michael até aquele ano, uma espanada nos clássicos Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous. Já no disco dois, são 15 músicas inéditas e bem pessoais em relação à vida e carreira de Michael.

O fato de o álbum ser tão pessoal já nota-se no título. O destaque das letras H, I e S na palavra HISTORY tem duplo sentido, já que em inglês “his” significa “dele.” O que pode ser interpretado como “história dele” ou “sua história.”

Abaixo segue a listagem das faixas inéditas lançadas no álbum e o porquê de serem consideradas autobiográficas de Michael Jackson.


01. Scream (duet with Janet Jackson)
Composição de: Michael Jackson / Janet Jackson / James Harris III / Terry Lewis

Na letra da primeira faixa do álbum (“Gritar”, em tradução literal), Michael e sua irmã Janet desabafam a respeito de injustiças e mentiras que são divulgadas pela imprensa e mídia em geral, as quais tem como único objetivo desolar e destruir um alvo humano. Janet aparece mais como forma de apoio ao irmão para gravar um clipe futurístico espacial dentro de uma nave, com uma coreografia estonteante e passos que só Michael Jackson faz, o que tornou o vídeo clipe o mais caro do mundo, com um orçamento de 7 milhões de dólares. “Cansado de injustiças, cansado de tramas, me derrubaram com chutes, tenho que me levantar” são trechos da música, que também estrela a primeira vez que Michael fala palavrão em uma canção.

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02. They Don’t Care About Us
Composição de: Michael Jackson

Talvez logo ao término das negociações de abuso sexual em 1993, Michael deve ter notado como a mídia em geral tinha tanta coisa pra se preocupar, como pobreza, fome, violência, abuso de autoridade entre tantas outras gravidades, porém cismavam em comentar sobre o processo, sobre o acordo, sobre as acusações, sobre provas inventadas para incriminá-lo. Ele já havia citado isso em “Why You Wanna Trip On Me”, em Dangerous, quatro anos antes, porém de repente tudo ficou mais pesado.
Em They Don’t Care About Us (“Eles não ligam pra gente”, em tradução livre) Michael acusa a violência policial livre entre as populações menos favorecidas, o descaso da política em relação a todos estes problemas e ainda cita o ex presidente Roosevelt e o ativista política defensor dos negros Martin Luther King, cantando que “se Roosevelt e Martin Luther estivessem vivos, eles não deixariam isso acontecer.” Michael fez duas versões do vídeo clipe, uma representando um prisioneiro em uma cadeia e o outro com cenas gravadas na favela do Rio de Janeiro e no Pelourinho na Bahia, com a percussão do grupo brasileiro Olodum.

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03. Stranger in Moscow
Composição de: Michael Jackson

Nesta letra, Michael passa a seus fãs e ao público a sensação de solidão no qual se encontra durante os dias de sua vida devido a fama. No clipe, Michael sente-se sozinho mesmo com tantas pessoas a seu redor. Certa vez, Michael comentou sobre esta canção. “Um dia, estava em um hotel de Moscou e, mesmo com milhares de fãs na porta do hotel gritando meu nome, sentia um vazio enorme dentro do quarto.” Eis o porque do título da canção. (“Estranho em Moscou”)

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04. This Time Around
Composição de: Michael Jackson / Dallas Austin / Bruce Swedien / Rene Moore

Música dirigida em especial às acusações de 1993, em This Time Around (“Desta vez”, em tradução livre) Michael canta, em parceria com o rapper Biggie Smalls, como certas pessoas tentam destruí-lo e acusá-lo falsamente, mesmo tendo se passado por amigos com aparentes intenções de querer ajudá-lo. “Desta vez, não me trate como lixo, pois você não pode me controlar, você sabe que não.”

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05. Earth Song
Composição de: Michael Jackson

Earth Song (“Canção da Terra”) é a música ambientalista que transparece a preocupação de Michael Jackson em relação ao planeta devido acontecimentos como desmatamentos, aquecimento global, guerras e queimadas florestais. No clipe filmado em Nova York, Michael canta decepcionado com o planeta em meio a tocos de árvore queimados e solo erosivo. As filmagens aconteceram na floresta amazônica no Brasil, Croácia e Tanzânia, com nativos de cada região, e não atores. A floresta em que Michael canta é fictícia. Na bridge e ao fim da canção, Michael entona “eu antes sonhava, viajava além das estrelas, agora nem sei onde estamos, só sei que fomos longe demais! Como fica o ser humano, o que me diz de morte? A gente ao menos dá a mínima?”

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06. D.S.
Composição de: Michael Jackson

D.S. (abreviação de Dom Sheldon, máscara que esconde o título original “Tom Sneddon”) é um ataque cru e direto ao promotor Thomas Sneddon do Distrito de Santa Bárbara, o qual emitiu um mandato para que se tirassem fotos do corpo nu de Michael Jackson, no intuito de encontrar evidências que batessem com as declarações do garoto acusador. Além disso, Tom Sneddon também é acusado de forjar evidências para levar Michael Jackson a prisão, no julgamento de 2005. Na letra do encarte, o refrão consta como “Dom Sheldon e D.S. Sheldon” sendo que na verdade Michael canta “Tom Sneddon e Thomas Sneddon”, além de ir a frente acusando o promotor de conspiração, racismo e antiética. “Ele andou mandando cartas pro FBI? Ele disse ‘faça isso ou morra’?”

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07. Money
Composição de: Michael Jackson

Após falsas acusações de abuso, gente interesseira ao seu redor e amigos falsos querendo seu dinheiro, Michael nunca se sentiu tão inspirado para criar uma música que falasse disso. Em Money (“Dinheiro”), Michael cita ganância, gula, luxúria, mentiras, falsidade e todo o resto que transforma as pessoas para que consigam dinheiro e fortuna. No refrão da canção, Michael entona “Qualquer coisa por dinheiro, mentiria por você, morreria por ele, até venderia a alma ao diabo.”

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08. Come Together
Composição de: John Lennon / Paul McCartney

Versão original sendo dos Beatles, escrita por John Lennon e Paul McCartney, Come Together (“Venha junto”, em tradução literal) talvez seja a única música de HIStory que não tenha significado próprio a Michael Jackson, a não ser a velha vontade de que o cantor tinha de incluir sua versão em um álbum desde o lançamento do filme Moonwalker, em 1988, aonde Michael interpreta a música no palco. Em 1990, foi dito que Michael lançaria um álbum coletânea chamado Decade, e que Come Together estaria inclusa, porém a idéia foi engavetada, dando origem ao álbum inédito Dangerous, de 1991.

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09. You Are Not Alone
Composição de: R. Kelly

Nesta canção recordista (primeira a ser lançada já em primeiro lugar no ranking da Billboard) chamada You Are Not Alone (“Você não está sozinho(a)”, em tradução livre), imagina-se quantas vezes Michael deve ter dito esta frase a si mesmo durante a tortura das acusações de abuso sexual dois anos antes, em 1993. Com uma entonação melódica e romântica, Michael canta “você não está sozinho, eu estou aqui com você, embora você esteja longe, eu vim para ficar.” No clipe que acompanhou o single, Michael aparece com a sua então esposa Lisa Marie Presley. A música tem muito a ver com o cantor, embora não tenha sido composta por ele, e sim pelo astro do R&B R. Kelly, o qual viria a compor para Michael os futuros sucessos Cry e One More Chance.

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10. Childhood
Composição de: Michael Jackson

Com grande chance de ser a música mais tocante e auto biográfica de toda sua carreira, em Childhood (“Infância”) Michael lamenta a infância perdida devido a fama e ao trabalho árduo desde criança. Com crianças voando em barcos voadores e brincando em solo no vídeo clipe, Michael encontra-se solitário sentado em uma rocha enquanto canta “antes de me julgar, tente me amar. A dolorosa juventude que eu tive. Você viu minha infância por aí?”

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11. Tabloid Junkie
Composição de: Michael Jackson / James Harris III / Terry Lewis

Algo que assola a vida de Michael desde que se tornou o maior astro do mundo é sem dúvida a imprensa marrom, aquela composta por pessoas que se auto intitulam jornalistas porém seu único trabalho é mentir e publicar invenções pejorativas a respeito de celebridades. Em formatos conhecidos como tablóides, Michael Jackson foi o artista mais atacado por este tipo de imprensa. Claramente, durante as acusações, Michael foi apedrejado por estas pessoas, tendo seu nome envolvido em mentiras e invenções absurdas a cada dia de sua vida. Na letra de Tabloid Junkie (“Tablóides lixos”, em tradução livre), Michael inclusiva cita a Princesa Diana, que veio a falecer em um acidente causados por paparazzi, e canta no refrão “só porque você leu na revista ou viu na TV não significa que seja real, embora todos queiram acreditar naquilo.”

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12. 2 Bad
Composição de: Michael Jackson / Bruce Swedien / Rene Moore / Dallas Austin

Em 2 Bad (“Muito ruim”, em tradução literal, mas encarado popularmente no Brasil como “Que pena”), Michael se dirige a todos em geral que tentam destruí-lo, desde os acusadores até os jornalistas. Com um rap estrelado pelo jogador de basquete Shaquille O’Neal, a letra segue “que pena, por que você não grita e berra? Estou de volta aonde sempre quis estar, de pé embora você continue me chutando!”

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13. HIStory
Composição de: Michael Jackson / James Harris III / Terry Lewis

Música título do álbum, em HIStory (“História”) Michael canta em especial sobre as guerras, comenta sobre soldados, liberdade, bravura e determinação, com discursos de fundo de acontecimentos históricos como o nascimento de Martin Luther King, a queda do muro de Berlim, o primeiro vôo realizado etc. “Um soldado morre, uma mãe chora, a promessa brilha nos olhos de um bebê. Todas as nações cantando, vamos trazer harmonia a todo o mundo.”

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14. Little Susie
Composição de: Michael Jackson

Nesta canção, uma das mais misteriosas e enigmáticas da carreira de Michael, a letra conta sobre uma garotinha que vivia sozinha sem amigos, porém após uma queda das escadas ela vem a falecer, e somente em seu enterro é que as pessoas aparecem com comentários até que hipócritas sobre a tragédia. Alguns acreditam que a pequena Susie da canção é o próprio Michael, outros que a canção é um tributo a verdadeira Susie, a garotinha que cometeu suicídio em casa após seus pais a terem abandonado, na Itália. “Ninguém se importava, apenas para amá-la, uma queda das escadas, oh, o sangue em seus cabelos.”

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15. Smile
Composição de: Charlie Chaplin / John Turner / Geoffrey Parsons

Nesta canção que esbanja voz e talento, Michael canta e encoraja o ouvinte a sorrir, embora o coração venha a doer em certos momentos tristes da vida. A música original data de 1936, de Charlie Chaplin, um ídolo do astro.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Arnaldo Jabor: crítica sobre Michael Jackson

Com críticas negativas e baseadas nos meios mais anti éticos possíveis, Arnaldo Jabor mostra ao comentar de Michael Jackson a dificuldade de se confiar em uma fonte informativa da mídia

Foi na Rede Globo de televisão que o antes considerado por mim jornalista Arnaldo Jabor resolveu soltar sua crítica a respeito do julgamento do já condenado médico cardiologista Conrad Murray, pela morte prematura de Michael Jackson.


Arnaldo Jabor é um dos mais reverenciados e inteligentes do ramo da crítica e jornalismo e, por ser afiliado da Globo, poderia buscar fontes de notícias concretas e confirmadas, mas não é isso que aparenta. Em sua costumeira crítica ao final do Jornal da Globo, Jabor soltou altos comentários negativos em relação a Michael Jackson, comentários estes retirados estritamente de tablóides e publicações de fofocas, focadas exclusivamente em divulgar matérias inventadas falsas e degradantes sobre o astro. Uma surpresa, pois não é o que se espera de um jornalista com o nível e experiência de Jabor.

Acredito que seu erro foi de embarcar naquilo que o povo quer ouvir. Sim, porque o fato dos tablóides serem mentirosos e a imprensa marrom¹ publicar criações pejorativas sobre Michael é conhecido somente pelos fãs mais ardorosos e conhecedores assíduos do artista. Para o público, considerado leigo e facilmente manipulado por essas revistas, este fato é praticamente nulo e não é levado em conta. Logo, o comentário de Jabor acaba causando sim muita má impressão de Michael Jackson para o público, com insinuações de que Jackson “quis ficar branco e até mesmo virar mulher,” os mesmos retirados diretamente de publicações de pouca credibilidade.

O que nos deixa a pensar que não existe jornalismo confiável. Se é isto que a Rede Globo leva ao ar, o que nos leva a crer que o resto da programação informativa é real?


¹ Imprensa marrom é o termo usado para classificar o tipo de jornalismo que se constrói baseando-se em informações falsas e inventadas, em sua grande maioria pejorativas e ofensivas, publicando-as em revistas estilos tablóides e de fofocas de celebridades.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Rei do Pop nos videogames!

Que Michael Jackson é um artista multi talentoso, revolucionário, cantor, dançarino e compositor muitos já sabem. Mas o que é pouco conhecido é que até mesmo no mundo dos jogos eletrônicos Michael Jackson fez história. Seja como personagem principal, coadjuvante ou games que fazem referência a sua dança e música, Michael já bateu recordes e vendeu milhões não só na indústria musical. Acompanhe abaixo uma cronologia completa da participação de Michael em diversos games em várias épocas, com direito a vídeos, fotos e detalhes!


Você é Michael Jackson!
Games aonde o personagem principal é o astro pop!


• Moonwalker •
Gênero: Aventura | Musical
Ano: 1990
Plataforma: Arcade (fliperama)


Primeiro game lançado oficialmente baseado no filme Moonwalker, de Michael Jackson, lançado em 1988. Aqui, ao som de hits como Bad, Smooth Criminal, Beat It e Another Part of Me, o jogador faz o papel de Michael Jackson enquanto derrota bandidos, robôs, máquinas e resgata crianças em diferentes cenários, baseados em momentos e trechos do filme. O game ainda estrela um especial no qual Michael dança a coreografia da música tema da fase com os inimigos, os quais são derrubados após a música terminar.




• Moonwalker •
Gênero: Aventura | Musical
Ano: 1990
Plataforma: Mega Drive | Master System | Game Gear


Seguindo o mesmo enredo do filme e da versão para Arcade, Moonwalker para os consoles domésticos possui algumas diferenças mínimas. A jogatina agora acontece de lado, dando a possibilidade ao jogador de movimentar Michael apenas para esquerda e direita, não em todas direções do cenário como visto na outra versão. O objetivo aqui é resgatar um certo número de crianças (que aparentam ser a pequena Katie do filme) em cada estágio, o qual varia em cemitérios, bares, cavernas e a base secreta do vilão principal Frank Lideo. Além de diversas marcas registradas, o game ainda traz os famosos gritos e frases de Michael (como “uuh”, “ch’mon”, “who’s bad” e “aow”) e a presença do amigo de longa data Bubbles. O chimpanzé indica a Michael no final de um estágio aonde se localiza o chefão. Em junho de 2007, o site GameSpot incluiu Moonwalker na lista dos Maiores Jogos de Todos os Tempos.



• Ready 2 Rumble Boxing •
Gênero: Luta
Ano: 1999
Plataforma: PSX | Sega Dreamcast | Nintendo 64 | Game Boy Color



Neste game de luta (um oponente contra o outro) de boxe, Michael Jackson estrela como personagem secreto! No ringue, os movimentos de dança típicos (como o moonwalk e o the lean) estão presentes para atacar o adversário, além de diversas poses. No menu de seleção de lutador, os dados de Michael citam Gary, Indiana, como cidade natal e idade desconhecida.




• Space Channel 5 •
Gênero: Musical
Ano: 2002
Plataforma: PlayStation 2 | Sega Dreamcast


Game de dança muito similar ao simulador de guitarra Guitar Hero, pois basta seguir os botões apresentados na tela corretamente para pontuar. Michael aparece como coadjuvante pelo nome de Space Michael, e emprestou sua voz ao personagem. Uma música conhecida somente pelos fãs do Rei chamada Space Dance foi composta especialmente para a série.





• Michael Jackson: The Experience •
Gênero: Simulador | Musical
Ano: 2010 / 2011
Plataforma: PlayStation 3 | Xbox 360 | Nintendo Wii | Nintendo DS | PSP


Lançado após a morte do astro, The Experience inova o modo de se jogar sendo Michael Jackson pois a tecnologia agora permite dançar e imitar os tão famosos e consagrados passos do Rei do Pop em frente a sua televisão, atingindo pontos e recordes de acordo com sua exatidão ao dançar. Na versão portátil, a jogatina muda e é preciso apertar corretamente os botões apresentados na tela para que Michael execute os passos com precisão. Entre todos os já conhecidos hits de Michael, faixas que podem agradar os mais fanáticos são Who Is It, Money, Sunset Driver, Ghosts e Streetwalker, por não serem tão conhecidas e apresentarem coreografias inéditas com passos e trejeitos únicos de Michael.




Tocou Michael em...
Referências de passos e músicas de Michael em videogames!


• Splatterhouse: Wanpaku Graffiti •
Gênero: Terror | Aventura
Ano: 1988
Plataforma: PC | Nintendo 8-bits


Game de terror no qual o personagem principal, Rick, batalha com hordas de monstros e criaturas demoníacas em cenários típicos. A referência a Michael Jackson aqui ocorre na luta contra o primeiro chefe, um vampiro que ressuscita zumbis e dançam uma coreografia simbólica de Thriller!




• Guitar Hero: World Tour •
Gênero: Simulador | Musical
Ano: 2008
Plataforma: PlayStation 2 | PlayStation 3 | Xbox 360 | Nintendo Wii | PC


Demorou, porém a tão famosa série de simulação de guitarra estrelou uma faixa de Michael Jackson em seu repertório: Beat It. Esta versão de Guitar Hero inaugurou novos modos de jogatina, pois neste título é possível, além de tocar guitarra, tocar bateria, contra baixo e cantar as letras das canções com um microfone próprio para o console. Enquanto o jogador executa as notas da canção, o vocalista da banda no videogame chega a fazer passos da coreografia e um moonwalk.




• Grand Theft Auto (GTA): Vice City •
Gênero: Ação
Ano: 2004
Plataforma: PlayStation 2 | Xbox | PC


A tão famigerada série GTA, conhecida por suas polêmicas e violenta jogabilidade, também trouxe referências a Michael Jackson, na versão Vice City. Para quem não joga, é impossível saber que, embora o game seja violento e contraditório para os jovens, também existem diversas estações de rádio fictícias no jogo, as quais o jogador pode ouvir suas faixas enquanto está a bordo de um automóvel, bote, lancha ou avião. Cada estação é especializada em um diferente estilo, passando por rock, pop, funk, baladas românticas, new wave, hip hop eletrônico e até mambo cubano, todos os ritmos musicais que assolavam a Miami dos anos 80, cidade na qual o jogo se passa (em uma versão remodelada chamada de Vice City). Michael Jackson é o único cantor que estrela duas faixas no game, sendo estas Billie Jean (na estação pop) e Wanna Be Startin’ Somethin’ (na estação funk). Coincidência ou não, a primeira música do jogo ao tocar na rádio quando o jogador entra no primeiro automóvel é Billie Jean.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Vida de Um Ícone: primeiras impressões.

Graças as minhas legendas, tive a honra de ser um dos convidados a comparecerem no café da manhã especial da produtora de filmes Universal Pictures que celebra o lançamento do DVD e blu ray Michael Jackson: A Vida de Um Ícone. Segue o trailer abaixo para rápida conferida:


Logo de cara vê-se que o amigo de longa data de Michael Jackson, David Gest, é o responsável pela direção e propósito do projeto, por tal fato é de se esperar que se saia algo livre de matérias de tablóides e alfinetadas. E saiu.

Com depoimentos de artistas e parentes que quase nunca se pronunciam abertamente sobre Michael (exemplos são Whitney Houston, Dionne Warwick, o irmão e irmã Tito Jackson e Rebbie Jackson, compositores da Motown Records, Bobby Taylor etc), o DVD espana com detalhes todo o louvor da época do Jackson 5, contando realmente desde o ponto inicial da história dos Jacksons. Inclusive o documentário estrela fotos nunca antes vistas da época. Considero este inicio a segunda parte mais positiva para Michael Jackson do filme inteiro.

Capa original do DVD

Um dos poucos pecados que o vídeo cometeu foi contar com detalhes toda a carreira de Michael passando por Jackson 5, The Jacksons e Michael Jackson carreira solo, porém pausando a trajetória em Thriller e já pulando para as benditas acusações de 1993, casamento, filhos, controvérsias, 2005 e assim vai. Porém isso seria muito preocupante se a fonte reprodutora do material tivesse sido alguma emissora ou jornal tabloidesco. Foi exatamente o oposto, pois agora estão ali pessoas para contar a mais absoluta verdade, prontas para defender Michael e revelar desabafos do artista aos familiares e amigos mais próximos. O resultado foi magnífico, principalmente para desmascarar monstros como Tom Sneddon e ainda trechos do advogado de defesa Tom Mesereau justificando o julgamento.

Capa da biografia não autorizada
de J. Randy Taraborrelli

Para o desgosto de alguns fãs, grande parte do DVD é narrado pelo biógrafo não autorizado de Michael Jackson, J. Randy Taraborrelli, autor de uma das biografias mais vendidas sobre Michael, Michael Jackson: A Magia e A Loucura. No entanto, não há nada a temer. Até porque a participação do autor no vídeo conta com o áudio de uma das entrevistas dele com Michael pra lá de inédita.

Altos momentos são revelados também referentes ao show comemorativo dos 30 anos de carreira de Jackson, em 2001, no Madison Square Garden, Nova York, o que não é de se surpreender, já que foi o próprio David Gest o responsável pela realização do evento. Embora creio que todos os que assistiram o show, em especial os fãs, notaram algo 'diferente' em Michael naquele espetáculo.

Bom, paro por aqui meu relato a respeito desse documentário que com certeza é o melhor OFICIAL já lançado em termos de contar a verdade e mostrar quem realmente foi Michael Jackson, algo que sempre foi muito raro e carente em meio a mídia especializada.

O DVD e blu ray já encontra-se disponível para pré venda em alguns sites como Videolar com valor em torno de R$40,00.
O lançamento oficial para todas as lojas está marcado para dia 17 de novembro de 2011.